Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Rapidinhas

Incêndios

     Este filme, concluído em 2010 após cinco anos de filmagens, pelo canadense Denis Villeneuve, é um dos retratos mais realistas e trágicos da época em que vivemos. Com um ritmo tranquilo e um roteiro convencional, Villeneuve nos leva a viajar pela tragédia das guerras do Oriente Médio, no final do século XX.
     Sem fazer referência ao país onde se passa a trama, embora nos dê pistas de que se trata da guerra civil do Líbano, na década de 1970, a história mostra todo o absurdo e as tragédias humanitárias que acontecem  numa guerra entre cristãos e muçulmanos, onde todas as fronteiras da civilização são ultrapassadas.
     O resultado é a barbárie e suas consequências sobre a geração seguinte, que no caso do filme, é composta por refugiados em outro país (o Canadá) e que ignoram suas origens..
     A descoberta do passado de uma mãe que enfrentou todas as agruras de uma guerra em busca de um filho e seu trágico reencontro com ele, são o pano de fundo para que possamos entender que nenhuma guerra se justifica e nem se restringe a um só país, mas atinge toda a humanidade.
     A atuação da atriz belga, Lubna Azabal, no papel da mãe é fantástica. as interpretações de Mélissa Désormeaux-Poulin, como a filha, Maxim Gaudette como o filho e Rémy Girard, como o testamenteiro, são corretas e abrilhantam o filme.
     Não deixe de ver. É imperdível!    

Que arquitetura é essa?

     Pretensiosa e triste, enchendo de mais cinza o já cinza ambiente das nossas cidades.

     Não é tradicional brasileira, não é moderna, ...meio americana, meia contorcida, com medo da cor e da alegria, mas se achando "contemporânea".
     Cheia de telhadinhos, de pequenos volumes, mas sem um traço preponderante.
     Pertence a uma nova classe média emergente, sem lastro cultural, que não sabe onde se localizar dentro do universo da elite brasileira. Não sabem quem são, a que mundo pertencem e ficam no meio do caminho.
     Enquanto isso, no resto do mundo...
     Viva a alegria...(Chile)
    E viva o prazer...


     De estar gostando de viver ( Rainbow House)

Egípcios

     Enquanto na Síria o povo ainda luta para se livrar do seu ditador sanguinário, os egípcios tomam um porre de liberdade, protestando contra tudo. Se as eleições demoram eles protestam, se as eleições ocorrem eles protestam, se seu time de futebol perde, eles protestam... Viva a democracia!

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