Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 25 de dezembro de 2011

Rapidinhas



     Prezados amigos leitores

     Quero agradecer a todos que tem prestigiado este espaço de comunicação, que está completando seu quarto ano, pelo interesse, pela participação, pela paciência com meus erros e por partilhar também os meus acertos, sempre em busca de defender o que considero posições justas, que possam colaborar para formar uma consciência que leve o Brasil e o mundo pelo caminho do progresso e da paz.
     Quero agradecer, inclusive aos leitores desconhecidos, que me acessam de lugares longínquos, como a Rússia, a China, a Tailândia, Angola, a Eslováquia, os Estados Uidos ou a Alemanha. Fico curioso por saber algo sobre esses leitores. Quem são eles? Serão brasileiros residentes no exterior? Serão naturais desses países interessados no nosso dia-a-dia, serão simples cidadãos de um mundo globalizado?
     Gostaria de enviar uma mensagem especial a eles para que, se quiserem, se identifiquem de forma a trocarmos experiências e até citá-los no blog. Quem sabe até possam nos mandar alguma notícia da sua realidade para que comentemos aqui.
     De qualquer forma, agradeço muito a todos e desejo sinceramente que nos aproximemos cada vez mais, todos os cidadãos do mundo, na direção de uma vida de paz e prosperidade. Que 2012 que seja o início das mudanças pelas quais o mundo precisa passar para se libertar dos egoísmos e avarezas.
     Agradeço especialmente aos meus filhos, Mário, Micaele, Gustavo e Gisa, pela amizade e apoio, à minha mãe pelo carinho de sempre, aos meus melhores amigos de Rio de Contas (alô Angela), de Conquista (a lista é grande: Zé Mário, Alberto, Sidney, Nai, Mercês, Olguinha e tantos outros),  de Itabuna (alô João Vitor e Matheus),  de Salvador (Valeu Claudete), do Rio (Oi Eliane), de Santiago do Chile (Hola Lucho), de Porto Alegre (minha amiga Hanne e a família Porto inteira), de São Paulo (Oi Regina, você ainda está em São Paulo?), aos meus alunos da Faculdade de Arquitetura que dividiram este ano comigo na luta pelo conhecimento, aos meus colegas professores, aos jovens Anne e Alisson, que dividiram nossa casa conosco em Conquista durante 2011 e especialmente ao novo amor que veio dar novo sentido à minha vida, me resgatando da tristeza e da solidão.
     A todos vocês muito obrigado.

Autópsia

Silvia Paes e Ricardo Brunswick em Navalha na Carne

     Assisti à peça Autópsia, da mostra Dulcina de Teatro, no dia 20 dezembro aqui em Brasília.
     Trata-de se uma colagem dos textos de Plínio Marcos: Navalha na carne (na foto acima); Querô; Quando as máquinas param (abaixo); Dois perdidos numa noite suja e Abajur lilás.

                                                       Mário Luz e Sami Maia em Quando as máquinas param
Para mim, que nunca tinha assistido a nenhuma das peças, foi uma viagem impressionante ao submundo do povo brasileiro. Com atuações fantásticas de atores ainda estudantes, com excessão de uma atriz convidada (Silvia paes, professora da Faculdade Dulcina de Teatro) a peça mostra que a Dulcina continua sendo uma usina de grandes atores. Segundo minha amiga Regina Reis, atriz e diretora formada lá, essa pequena faculdade, que está sempre em dificuldades financeiras e vive para a arte, se mantém assim tão viva e importante pela presença espiritual de Dulcina de Moraes.
     Ela está lá Ricardo, pude sentir a presença dela!, me disse Regina quando foi visitar o local no ano passado.
     Quando é que o governo do Distrito Federal vai intervir ali e transformar a Dulcina em uma instituição pública e gratuita? Aliás aquele decadente centro comercial, conhecido como CONIC, é o lugar perfeito para sediar uma Universidade do Distrito Federal. Bem no meio da cidade, ao lado da rodoviária, com acesso fácil à todos, poderia se transformar num campus urbano compensando a distância da elitizada UnB, tão distante de tudo e de todos, com suas aulas ainda diurnas, impedindo que o povo tenha acesso aos seus cursos.
     Além disso, desapropriar e restaurar aqueles prédios seria um favor para Brasília e poderia dinamizar mais ainda aquela área da cidade.
     Por favor governador Agnelo Queiroz, faça alguma coisa pela Dulcina. Tenha coragem de criar a Universidade pública do Distrito Federal!
     A ficha completa do espetáculo já foi publicada na edição passada do blog.

Lançamento
Recebi da professora Esther Lígia, incansável batalhadora pela cultura de Livramento e de todo alto sertão da Bahia, o convite para lançamento do seu livro de cordel; Oasis do sertão baiano.
     Fica aí o comvite, para o dia 29 de dezembro, às 20,30, na Praça Dom Hélio Pascal.

Um conto chinês



     Este novo filme dá sequência a uma história de sucessos do novo cinema argentino.
     Dirigido por Sebastián Borensztein e tendo como principais intérpretes,  Ricardo Darín (de O segredo de seus olhos) como Roberto, Muriel Santa Ana como Mari, e Huang Sheng Huang como Jun, o filme começa com um fato absurdo.Na China, uma vaca cai do ceú sobre um barco, matando uma jovem que ia ser pedida em casamento pelo seu namorado.
     A partir daí a história se desenvolve em Buenos Aires, na loja de ferragens de um ex-combatente da guerra das Malvinas, Roberto, que vive recluso e solitário, colcecionando coisas, entre elas recortes de jornais com notícias de fatos absurdos que acontecem pelo mundo.


     O encontro de Roberto com o noivo da moça, que parte para a Argentina a procura de um tio, seu único parente vivo, cria uma situação cômica, pois o chinês não fala espanhol e o argentino não fala chinês.
     A convivência entre eles vai revelando o mundo dos dois e a interação possível entre pessoas tão diferentes, mostra que a dimensão humana cria pontes entre universos tão distintos e é capaz de mudar a vida das pessoas, mesmo daquelas que acham que a vida não faz sentido e que não há mais esperença.
     É uma ótima oportunidade para sair da mesmice dos filmes americanos. Se puder não perca esse conto moderno, muito bem narrado.
     Vale a pena conferir.