Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 15 de janeiro de 2012

Rapidinhas


Evite enchentes
  Atenção riocontenses: aí vai um conselho para evitar inundações em 2012!


Drogas

     O combate ao tráfico de drogas no Brasil carece de uma política federal, unificada, pois atualmente, apesar de algumas operações da Polícia Federal, fica à cargo das PMs, dos governos estaduais e municipais, totalmente despreparados para uma ação coordenada.
     A repressão ao tráfico, que estamos acostumados a ver no noticiário das TVs, se restringe à ponta do sistema criminoso, ou seja, aos que distribuem a droga e disputam os pontos de venda, geralmente em favelas ou bairros da periferia. Os grandes barões do tráfico, no entanto, não moram lá.
     É verdade que já houve algumas prisões de grandes traficantes, mas muito poucas, comparadas à grande expansão desse negócio, que movimenta uma soma fabulosa de dinheiro.
     O que me intriga é como é possível esconder tanto dinheiro sujo. Onde fica a super-lavanderia que lava todo esse dinheiro? A Receita Federal que monitora as contas bancárias de todos nós, detectando qualquer excesso e cobrando, com rigor, o imposto de renda de trabalhadores e aposentados, não percebe essa gigantesca movimentação?     Por onde passa toda essa grana, sem que ninguém perceba?
     Não seria o caso de investigar os bancos? Será que eles seriam tão honestos a ponto de recusar depósitos suspeitos tão vultosos? E os juízes que libertam os traficantes presos? E os políticos que recebem contribuições dessas fortunas para se elegerem, em troca de fechar os olhos ao tráfico?
     E as grandes fortunas de mega-empresários que surgem da noite para o dia?
     Se não houver uma política unificada rápida e eficiente, vamos ser dominados pelos traficantes e acabar nos transformando em um novo México, onde o governo de Felipe Calderón deixou o negócio das drogas prosperar até dominar regiões inteiras do país, causando mais de 40.000 vítimas de mortes violentas em 2011, sem falar na destruição da vida dos usuários e de suas famílias.
     É uma questão de vontade política.
     Quem vai ter coragem?
Assad nas últimas

     O último ditador progressista do oriente médio, continua massacrando seu povo para conter as manifestações que pedem democracia. A cada compatriota morto, Assad perde mais e mais a confiança do seu povo, que já não o suporta.
     Parece que o ponto de não retorno já foi ultrapassado e esse ditadorzinho, que herdou o governo de seu pai, vai ter o mesmo amargo fim de Khadafi, da Líbia.
     O que ainda o sustenta é a hesitação da Rússia em abandoná-lo, com medo de perder a base naval que dispõe naquele país. Mas os russos não poderão sustentar para sempre um sujeito desse tipo, que massacra o povo diariamente e aparece na TV com carinha de sonso e aquelas orelhinhas de abano.
     Depois do triunfo da democracia na Síria, chegará a vez das monarquias feudais, como a Arábia Saudita, os Emirados e o Bahrein, apoiados pelos Estados Unidos, que também os sustentam para manter suas bases militares.
     O mundo segue mudando e o mundo árabe vai se levantando. Depois de se libertarem das potências coloniais no século passado, agora estão se libertando dos velhos imperialismos que sustentam as ditaduras que os oprimem.

Nenhum comentário: