Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 2 de outubro de 2011

Rapidinhas

Dragão do mar

     Dentre as maiores alegrias de passar um final de semana em Fortaleza, está a de poder conhecer o Centro de Artes e Cultura Dragão do Mar.
     Além dos vários espaços culturais, alguns descobertos e outros fechados, interligados por uma passarela de aço, vários restaurantes com mesas ao ar livre, todos lotados, dão uma demonstração do que pode ser transformar velhos edifícios de um centro urbano, num espaço cheio de vida e arte.    
     Shows de rock, misturados com peças teatrais, exposições, museus, planetário e vários sons ao vivo se espalhavam por uma espécie de esplanada, transformada pelo burburinho de gente de todas as idades, no sábado, dia 01 de outubro, quando tive a oportunidade de visitar o Centro..
     No restaurante Dragão do Mar, tive o prazer de ouvir a dupla Djane Leão (à esquerda), cantando, e Ivar Luz ao violão, com um repertório fantástico de música brasileira, durante mais de três horas, sem interrupção.
    Se for a Fortaleza, não perca!
                                 A casa dos Budas ditosos

     Fantástico o livro de João Ubaldo Ribeiro.
     É o terceiro livro do autor baiano que tenho o prazer de ler. Depois de Diário do Farol e Viva o Povo Brasileiro, posso dizer que João Ubaldo não cansa de surpreender o leitor.
     Uma história contada à partir de um pacote deixado para ele, no Rio de Janeiro, onde uma mulher narra sua vida, se transforma numa reveladora sequência de experiências sexuais, que quebram (e questionam) todos os tabus morais de nossa sociedade.
     Divertido e profundo, como tudo que esse autor faz, A casa dos Budas Ditosos, publicado pela Editora Objetiva, do Rio, em 1999 foi levado ao teatro pela atriz Fernanda Torres (à esquerda), com grande sucesso.
     Não vi a peça e infelizmente, só agora li o livro. Não deixe de ler.




Os indignados chegam aos Estados Unidos


    
     Um movimento popular semelhante aos "indignados" da Espanha, que se espalhou pela Europa e que por sua vez se inspirou na "primavera árabe", chegou finalmente aos Estado Unidos.
     Lá nos Estados Unidos o movimento se chama "Occupy" (algo como "ocupemos"). Começou em Nova York, com o lema ocupemos a Wall Street, para protestar contra o sistema financeiro que causou toda a crise que começou em 2008 e se espalhou para a Europa. Depois o movimento se espalhou pelos Estados Unidos.
     Na verdade esses movimentos protestam contra a políitica econômica neoliberal (que acredita na capacidade do "mercado" de resolver todas as questões econômicas) que esses governos insistem em aplicar para sanar a crise e salvar os bancos, jogando milhões de pessoas na miséria e no desemprego.
     Até quando os povos civilizados vão aceitar ser sacrificados para salvarem os que causaram toda a crise? Parece que o tempo está se esgotando para o FMI e outras instituições financeiras internacionais que insistem nesse modelo, que levou à financeirização da economia daqueles países.  Parece que está na hora desses governos compreenderem que esse caminho não leva a lugar nenhum, coisa que os BRICS, e a Ásia em geral, já perceberam a muito tempo.
  

Um comentário:

César R M Costa disse...

Bom dia, meu nome é César e gostaria de falar com o senhor a respeito de sua publicação pela Novo Século. Ficaria muito grato se pudesse me retornar... Meu e-mail é cesarrmendonca@yahoo.com.br ou flamaniaco@gmail.com
Grato