Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 9 de janeiro de 2011


Rapidinhas


   Anacronismos

     Gente, alguém precisa avisar o governo que aquele Rolls Royce, 1952, assim como o Cadillac 1968, usados na posse dos presidentes são ridículos. Porque será que ainda usam aquelas velharias? Porque são conversíveis? Será que a oitava economia do mundo, um dos quatro países emergentes mais influentes, não tem dinheiro pra comprar carros conversíveis novos? Além disso é uma temeridade, num mundo cheio de terroristas, expor presidentes em carro aberto daquele jeito. Eu estava lá, no meio da multidão em frente ao Rolls Royce esperando a chegada da presidente e dois meninos que estavam comigo subiram numa árvore bem em frente ao carro. Note-se que chegamos ali, em frente à catedral de Brasília, sem que ninguém tivesse nos revistado. Lá em cima tinha um monte de gente, inclusive um sujeito com uma mochila nas costas, oculto pelas folhas da árvore, de forma que poderia ter tirado uma arma e atirado em Dilma Roussef sem que nenhum daqueles policiais postados em cima dos ministérios tivesse percebido.
     Sempre achei ridícula a carruagem da Rainha Elizabeth e o trono do Papa. Acho que parecem alegorias carnavalescas, mas a Rainha em si é ridícula, assim como o Papa. Eles simbolizam poderes que não existem mais, dos tempos em que a Inglaterra era um império onde o sol nunca se punha e o Papa comandava exércitos e administrava principados por toda a Europa. Hoje são apenas lembranças de um passado. Ridículos sim, mas tem uma referência. E o Rolls Royce da Presidência da República, significa o que? Saudades do tempo em que a Inglaterra mandava no Brasil? E o velho Cadillac, nostalgia dos anos dourados dos Estados Unidos? Qual o significado histórico daqueles veículos?
     Por favor, senhores, mandem aqueles carros para o Museu da República, no antigo Palácio do Catete, no Rio de Janeiro e comprem uma limusine, dessas com teto transparente à prova de balas, de bazucas, de granadas e tudo mais, uma bela Mercedes Benz ou um carro feito sob encomenda no Brasil e enterrem esse passado, que mais parece um filme de terror daqueles antigos.

    Pacote contra a pobreza


     Muito legal as primeiras medidas de Dilma contra a pobreza extrema. Até que enfim alguém lança um programa real contra a pobreza que não vise apenas beneficiar indiretamente setores empresariais, como a construção de casas (apoiada pelo Sindicato da Construção Civil). Vamos ver se não vai ter o mesmo destino do Fome Zero, lançado com tanto espalhafato e que depois foi minguando até desaparecer, permanecendo apenas o Bolsa Família, que era apenas um dos seus componentes.


    Desequilíbrios

      A mortandade de pássaros nos Estados Unidos, seguindo uma linha que corta o país de sul para nordeste, indica algum fenômeno novo, ainda não identificado pelos pesquisadores. A repetição do fenômeno na Suécia, muito mais ao nordeste, mas seguindo a mesma linha, indica que o que aconteceu teve uma trajetória definida. Talvez um experimento militar seguindo a rota de um satélite ou míssil americano, talvez simplesmente uma nova manifestação de desequilibrio ambiental, só o tempo dirá.
     Quanto às enchentes no mundo inteiro é facil entender: trata-se simplesmente do degelo dos pólos jogando muito mais água no ciclo das águas do planeta, aumentando as precipitações. Uma evidência que coloca em cheque as previsões de secas catastróficas feitas pelos que preconizam a privatização da água.   
     Enquanto isso continuamos comemorando o aumento da produção de automóveis que lançam bilhões de toneladas de dióxido de carbono no ar, causando o efeito estufa que derrete os pólos e continuamos aguentando os falsos ambientalistas que insistem em mandar o cidadão comum fechar a torneira de casa para evitar a escassez de água.
     Até quando vamos ficar repetindo as bobagens que a televisão, atrelada aos interesses corporativos, nos empurra diariamente goela abaixo?

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