Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 29 de julho de 2012

Reformulação do blog

O Paiz

     Prezados leitores. Depois de quase 5 anos de divulgação deste blog, estou introduzindo algumas modificações para torná-lo mais atrativo e agradável.
     Para isso, além das mudanças no lay-out, passarei a publicar uma "coluna", intitulada O Paiz, assim mesmo com Z no final, na qual serão comentados assuntos de interesse nacional, sendo mantidos as já tradicionais Rapidinhas e o artigo de fundo.
     A razão deste nome está no antigo jornal O Paiz, do Rio de Janeiro, fundado no século XIX, e que foi uma tribuna importante na luta pela abolição e pela República, tendo sobrevivido até 1930, quando foi empastelado (foto acima) pelas forças vitoriosas da revolução de 30.
     Seu último proprietário e articulista, foi meu tio-avô, Antonio Augusto Alves de Souza, que, com o advento da ditadura getulista, teve que se exilar na Europa.
     A tradição do jornalismo, no entanto, permaneceu na família, através de meu irmão e de meu filho, embora nenhum dos dois assine o sobrenome Alves de Souza, herdado de meu pai. Dois filhos e um neto de Antônio Augusto, foram arquitetos como eu, sendo que o neto arquiteto se tornou um artista plástico famoso. Assim, o jornalismo e a arquitetura vem se misturando há gerações no seio dos Alves de Souza.
     Do meu tio-avô sei apenas as histórias que meu pai contava. Sei que era paraense, como meu avô, e que publicou alguns poemas na sua juventude, depois indo morar no Rio de janeiro, onde se tornou o jornalista famoso
     Meu avô, João Alves de Souza, foi advogado e morreu de tuberculose, doença fatal na época, tendo passado seus últimos dias na cidade mineira de Sabará, por recomendação médica.
     Meu pai, tendo ficado órfão (sua mãe morreu quando ele tinha apenas 3 anos, de gripe espanhola), pegou um Ita no norte e foi pro Rio morar, com o tio, na sua grande casa no bairro de Santa Teresa, até que a revolução de 30 deixou-os em situação econômica difícil e ele teve que seguir sua vida sozinho.
     Espero que minha pequena homenagem ao extinto jornal O Paiz, faça jus à importância que teve no passado e à justeza das lutas que encabeçou, em prol da liberdade do povo brasileiro.
     Algumas informações sobre o antigo jornal O Paiz, estão no link abaixo:
    
Rapidinhas
Olímpicas
Pirotecnia
     Muito bonita a pirotecnia na abertura das olimpíadas. Essas aberturas estão virando um espetáculo à parte, sempre contando a história do país, o que é meio provinciano, na minha opinião.
     Claro que faltou mostrar os diversos povos que os ingleses massacraram pelo mundo, no tempo do seu império colonial, quando Julio Verne chamava a Inglaterra de pérfida nação.
     Acho que essas aberturas deveriam dar ênfase a história do esporte e de como ele aproxima os povos e não ficar exaltando o país sede. Já imagino como vai ser no Rio em 2016, com africanos, índios e portugueses, transformando tudo num grande carnaval.
     Espetáculo à parte foi ver aquela rainha sonolenta acordando para declarar open the games.    

Fraude arquitetônica
     A torre que os ingleses construíram ao lado do estádio olímpico de Londres (à esquerda), é claramente inspirada na famosa Torre Tatlin (à direita), uma espiral em aço que circundava uma pirâmide, projetada pelo arquiteto soviético, Vladimir Tatlin, em 1919, em homenagem à Terceira Internacional.
     A torre, que deveria ser erguida em Petrogrado, dentro da concepção do construtivismo russo, nunca foi construída, mas um modelo se encontra no Museu de Arte Moderna de Estocolmo, na suécia.


O melhor do Brasil

     Parabéns à equipe brasileira no Judô, principalmente à atleta Sarah Menezes que conquistou, com muita garra, a primeira medalha de ouro para o Brasil. O atleta Felipe Kitadai conquistou a medalha de bronze, a primeira medalha do Brasil nessas olimpíadas.
     Thiago Pereira surpreendeu ao conquistar a prata nos 400 metros, superando o famoso Michael Phelps, que não foi bem. Arthur Zanetti e Sergio Sasaki foram muito bem nas provas de ginástica olímpica e avançam na competição. A equipe masculina de basquete venceu a Austrália, em jogo duríssimo e também avança.
Energia feminina

     As equipes femininas de volei e handebol venceram na estréia, contra Turquia e Croácia, respectivamente. Juliana e larissa, a dupla do volei de praia, estrearam com vitória também, sobre as Ilhas Maurício.
     Muito bom o jogo da seleção feminina do Brasil contra Camarões (5x0), com destaque para a tabelinha Marta - Cristiane. Sem dúvida um começo auspicioso, mas sabemos que ainda vem muita dificuldade pela frente. O segundo jogo, contra a Nova Zelândia, foi mais cauteloso, mas alcançou bons resultados também, ficando no1x0.
      Já o jogo da seleção masculina contra o Egito preocupou pela ausência de conjunto. Tirando os talentos individuais, falta articulação na equipe, que continua marcada pelo individualismo, estrelismo e falta de atitude.
      Mano Menezes, aparentemente continua apostando na imobilidade.
      Acho que Lula tinha razão, quando perguntado sobre qual seria o maior problema para a realização da copa do mundo no Brasil, em 2014. Ele respondeu: a seleção!
+ rapidinhas
Viva Juninho!

     E já que estamos falando de futebol, Juninho Pernambucano continua cada vez melhor. O passe que ele deu, quase sentado, para que o Vasco marcase o gol da vitória contra o Botafogo foi fantástico. Nem parece que o atleta tem 37 anos.
     O Vasco, aliás, vem se destacando pela regularidade. Desde 2011 quando conquistou o campeonato da série B, a Copa do Brasil e o vice-campeonato do Brasileirão, o time continua muito bem, com chances de conquistar o Campeonato Brasileiro de 2012, apesar do empate com o Internacional neste sábado.




São Paulo nas mãos do crime
Incrível o aumento da criminalidade em São Paulo, comprovando que as políticas de segurança do PSDB, que privilegiam a repressão em lugar da prevenção, não dão resultado.
Não adianta encher as ruas de viaturas e policiais e deixar os bandidos se organizarem livremente. O resultado é esta guerra a que estamos assistindo, com bandidos cada vez mais ousados e uma polícia violenta, matando inocentes para tentar mostrar serviço.
Veja a diferença da política aplicada no Rio de Janeiro, voltada para a ocupação das áreas dominadas pelos criminosos e para ações preventivas, com ênfase na inteligência, que desbaratem o crime organizado, antes que ele possa atacar.
Está na hora de mudar esses políticos paulistas. Ninguém aguenta mais José Serra e cia.

Lançamento

     Recebi, para divulgação, o cartaz do lançamento do livro de Damário Dacruz, ocorrido em Cachoeira, Bahia, no dia 27 de julho. Trata-se de obra póstuma do poeta, intitulada Todo Risco, o ofício da paixão, publicada pela Fundação Pedro Calmon, em parceria com a Editora Livro.com.
     Para maiores informações consulte www.fpc.ba.gov.br

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