Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

domingo, 24 de junho de 2012

Rapidinhas

Mais uma turma de artes cênicas se forma na Dulcina

     Assisti em Brasília ao espetáculo Vilarejo Distante, escrito e montado pela turma de artes cênicas que está concluindo o curso neste semestre na Faculdade Dulcina de Moraes.
     A peça trata do universo humano das pequenas ciddades, onde aparentemente todos são felizes e despreocupados, mas que esconde as mesquinharias humanas, que pelo pequeno tamanho da comunidade, acabam por se tornar conhecidas de todos.
     Essa verdade universal sobre as pequenas cidades fica muito bem representada no texto, onde a natureza humana de cada um vai se revelando aos poucos até seu desfecho trágico.
     Muito bonito o texto e a atuação do elenco, especialmente da pequena Joana Alves.
     Para quem quiser assistir, a peça ainda está em cartaz neste sábado e domingo no Teatro Dulcina, às 20,h. com entrada franca. A platéia é para apenas 70 espectadores.
     Abaixo a ficha técnica.

Sabe aquele tipo de lugar onde muitos desejariam morar? Aquele em que você acorda de manhã sem o barulho irritante dos despertadores, ou carros buzinando, ou até mesmo os vizinhos brigando logo cedo? Não, nada disso existe aqui. Aqui todos se conhecem e se ajudam. Ninguém... faria nada. Aquilo nunca aconteceria aqui.
ELENCO:
Alessandra Sales
Flávio Monteiro
Jeferson Alves
Mário Luz
Murillo Rocha
Sami Maia
Sérgio Dhubrann
ATORES CONVIDADOS:
Joana Alves
Paulo Wenceslau
DIREÇÃO, ILUMINAÇÃO e TRILHA:
Rodrigo Fischer
PREPARADORA VOCAL
Gislene Machado
COREOGRAFIA
Lívia Bennet
DRAMATURGIA
Direção e Elenco
COLABORAÇÃO DRAMATÚRGICA
Jonathan Andrade
OPERAÇÃO DE LUZ:
Anna Moura
OPERAÇÃO DE SOM:
Arthur Machado
CENOGRAFIA:
Ricardo Baseggio
FIGURINO:
Flávio Monteiro
COLABORADORES DO PROCESSO:
Diana Diniz
Eduardo Barón
Fernando Gutiérrez
Jonathan Andrade
Luana Miguel
Roberta Matsumoto


A sombra do fascismo

     O golpe de estado disfarçado no Paraguai dá bem a medida da nova estratégia da eterna aliança dos Estados Unidos com as elites mais atrasadas da América Latina. Como em Honduras, fingiram seguir as regras constitucionais para derrubar um presidente eleito, em um rito sumário, sem direito de defesa, para defender os interesses dos grandes proprietários de terras, assustados com as invasões dos "sem-terra" de lá, que ameaçam seu predomínio (1% dos proprietários rurais detém 77% das terras paraguaias).
     Lugo não é o culpado pela situação, que é antiga, mas o pretexto foi usado para restabelecer a ordem anterior, com a velha direita no poder.
     Os Estados Unidos e Canadá, a "colônia do norte", já se manifestaram à favor do golpe, o que nos mostra o rastro de quem arquitetou a coisa toda: a CIA e Departamento de Estado americano.
     Para isso utilizaram um sujeito chamado Horácio Cartes, com ligações com o narcotráfico e a ditadura chilena de Pinochet. Cartes é o pré-candidato à presidência pelo Partido Colorado, o mesmo que sustentou a ditadura do general Alfredo Stroessner, que durou de 1954 a 1989.
     Não se iludam, eles não vão se contentar com pequenos países, como Honduras e Paraguai. Primeiro testam nestes para depois aplicar nos grandes, Brasil inclusive. É hora de reagir.

O mundo dominado pelas grandes corporações

     Este pode ser o enunciado final da Rio + 20, onde as grandes questões sociais, levantadas em paralelo pela Cúpula dos Povos, foram totalmente ignoradas.
     A preocupação da ONU é a de permitir uma transição para a chamada "economia verde", sem ruptura com os interesses das grandes corporações que dominam a economia mundial e fraudam a democracia construída com tanto sacrifício pelos povos da Terra.
    

     Este blog acaba de completar 20.000 acessos. Obrigado a todos os que tem me prestigiado com sua leitura e seus comentários.




Nenhum comentário: