Por Ricardo Stumpf Alves de Souza

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rapidinhas


Capitalismo

     A tragédia dos ataques a escolas finalmente chegou ao Brasil.
     Infelizmente a minha cidade, o Rio de Janeiro, foi vítima de mais essa violência covarde, contra crianças indefesas. Até quando vamos ver essa degradação do ambiente social? Primeiro assaltos, depois crime organizado, agora atos terroristas de psicopatas enlouquecidos...
     Os noticiários da semana falam de derretimento excessivo da calota de gelo no Pólo Norte e da Groleândia e do descontrole das superbactérias que provavelmente vão causar grandes epidemias espalhadas pela água. Como degelo significa sempre muita chuva e inundações, o caldo de cultura para o desastre ambiental está completo.
     Associe-se a isso furacões e terremotos com vazamento de usinas nucleares, como no Japão, para termos um cenário catastrófico.
     Isso tudo é fruto do crescimento descontrolado da economia capitalista que só visa a busca de lucros, desestimulando a solidariedade e a paz entre os seres humanos.
     Só o que se fala é de competição, competição, competição...
     O resultado é este.
     Está na hora de voltarmos a falar no socialismo, democrático é claro, e na cooperação, contra a loucura do capitalismo desenfreado.
     
Luz e Trevas

     De repente me dei conta de que o atraso político de Rio de Contas não é apenas obra do acaso, mas paga um tributo a um passado de crimes e coronelismo, de escravidão e banditismo, que dominaram essas serras durante muitos séculos.
     Como esses lugares atrasados que ficam isolados muito tempo, Rio de Contas precisa de uma ruptura com seu passado para se renovar, o que significa tirar a cidade do domínio das famílias que se autoproclamam tradicionais e que não deixam que o novo chegue.
     Só uma coalizão libertadora, sem a presença nefasta de nenhum desses elementos que há tanto tempo poluem a política local pode livrar a cidade do seu passado e trazer a luz para onde reinam as trevas políticas.
     O obscurantismo das bruxarias e outras práticas antigas enraizadas nessa comunidade precisa ser lavado com um rio de almas novas, descomprometidas com as velhas práticas, ao contrário do que dizem esses que se consideram donos da cidade.
     A propósito, o mapa da bruxaria no município leva ao Distrito de Rio da Caixa, passando pelo do Brumadinho, segundo dizem os entendidos. É lá que se praticam essas maldades ocultas, esse lidar com os espíritos primitivos, que mantém a cidade atrelada à escuridão.
     A mudança virá, e isso depende muito dos que aqui nasceram e foram estudar fora. Depende também da chegada de gente nova, com novas idéias e disposição para fazer as mudanças necessárias.
     Água mole em pedra dura...
    
 A Boa Notícia da Semana
     Ollanta Humala, um índio peruano alinhado com as modernas idéias de esquerda, acaba de vencer o primeiro turno das eleições no Perú, passando para o segundo turno junto com a filha do ex-ditador Fujimori, que tem poucas chances de aglutinar em torno de si a centro direita derrotada.
     Caso se confirme a vitória de Humala (o segundo turno será em junho) cai o penúltimo bastião da direita tradicional  na América do Sul, restando apenas a Colômbia. Uma América do Sul unida em torno de seus próprios intereses e voltada para seus próprios problemas é prenúncio de um futuro melhor para todos do continente, nos afastando do perigo de intervenções imperialistas, com suas guerras e com seus desígnios de nos manter dominados e subdesenvolvidos.
     O Chile, apesar de viver um intervalo direitista em uma série de governos de esquerda, deve voltar às mãos da esquerda nas próximas eleições, assim que esta conseguir concluir o processo interno de renovação de seus quadros.
     Viva Humala!
      
Yuri
 
     Dia 12 de abril se completam 50 anos do primeiro voo orbital tripulado por um ser humano, o cosmonauta soviético Yuri Gagárin.
     Gagárin, o primeiro ser humano a contemplar o planeta do espaço declarou durante o seu voo de apenas 108 minutos: A Terra é azul
      50 anos depois, esperamos que a Terra continue azul, para que nela possamos viver em paz, quem sabe relizando o sonho de outro visionário, Jonh Lennon, que na sua música "Imagine". disse: imagine que não existam mais países. Sem países divididos por interesses comerciais despareceriam as guerras e poderíamos construir um futuro comum sobre essa nossa maravilhosa casa azul.
 
  

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