Rapidinhas
Evite enchentes
Atenção riocontenses: aí vai um conselho para evitar inundações em 2012!
Drogas
O combate ao tráfico de drogas no Brasil carece de uma política federal, unificada, pois atualmente, apesar de algumas operações da Polícia Federal, fica à cargo das PMs, dos governos estaduais e municipais, totalmente despreparados para uma ação coordenada.
A repressão ao tráfico, que estamos acostumados a ver no noticiário das TVs, se restringe à ponta do sistema criminoso, ou seja, aos que distribuem a droga e disputam os pontos de venda, geralmente em favelas ou bairros da periferia. Os grandes barões do tráfico, no entanto, não moram lá.
É verdade que já houve algumas prisões de grandes traficantes, mas muito poucas, comparadas à grande expansão desse negócio, que movimenta uma soma fabulosa de dinheiro.
O que me intriga é como é possível esconder tanto dinheiro sujo. Onde fica a super-lavanderia que lava todo esse dinheiro? A Receita Federal que monitora as contas bancárias de todos nós, detectando qualquer excesso e cobrando, com rigor, o imposto de renda de trabalhadores e aposentados, não percebe essa gigantesca movimentação? Por onde passa toda essa grana, sem que ninguém perceba?
Não seria o caso de investigar os bancos? Será que eles seriam tão honestos a ponto de recusar depósitos suspeitos tão vultosos? E os juízes que libertam os traficantes presos? E os políticos que recebem contribuições dessas fortunas para se elegerem, em troca de fechar os olhos ao tráfico?
E as grandes fortunas de mega-empresários que surgem da noite para o dia?
Se não houver uma política unificada rápida e eficiente, vamos ser dominados pelos traficantes e acabar nos transformando em um novo México, onde o governo de Felipe Calderón deixou o negócio das drogas prosperar até dominar regiões inteiras do país, causando mais de 40.000 vítimas de mortes violentas em 2011, sem falar na destruição da vida dos usuários e de suas famílias.
É uma questão de vontade política. Quem vai ter coragem?
Assad nas últimas
O último ditador progressista do oriente médio, continua massacrando seu povo para conter as manifestações que pedem democracia. A cada compatriota morto, Assad perde mais e mais a confiança do seu povo, que já não o suporta.
Parece que o ponto de não retorno já foi ultrapassado e esse ditadorzinho, que herdou o governo de seu pai, vai ter o mesmo amargo fim de Khadafi, da Líbia.
O que ainda o sustenta é a hesitação da Rússia em abandoná-lo, com medo de perder a base naval que dispõe naquele país. Mas os russos não poderão sustentar para sempre um sujeito desse tipo, que massacra o povo diariamente e aparece na TV com carinha de sonso e aquelas orelhinhas de abano.
Depois do triunfo da democracia na Síria, chegará a vez das monarquias feudais, como a Arábia Saudita, os Emirados e o Bahrein, apoiados pelos Estados Unidos, que também os sustentam para manter suas bases militares.
O mundo segue mudando e o mundo árabe vai se levantando. Depois de se libertarem das potências coloniais no século passado, agora estão se libertando dos velhos imperialismos que sustentam as ditaduras que os oprimem.