Rapidinhas
Pois é, amigos leitores. Há dois anos que estou tentando obter uma tal Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), do governo do Estado da Bahia, exigida pelo INSS, para averbar meu tempo de serviço como sub-gerente de obras na Universidade Estadual de Santa Cruz, em Ilhéus.
Apesar de já ter mostrado ao INSS meus contracheques da época, com os descontos previdenciários para o Instituto de Previdência do Estado da Bahia (IAPSEB na época) e toda a documentação que prova meu cargo, tempo de serviço e remuneração, o INSS exige o tal CTC, para incluir esse período na minha contagem de tempo para a aposentadoria.
A UESC diz que quem tem que fornecer a certidão é o governo do estado através da FUNPREV (novo nome do IAPSEB). Já fui à Salvador, tentar resolver isso e me diseram que quem tinha que fornecer era o órgão onde eu prestei servço, ou seja, a UESC. Inclusive o funcionário de Salvador ligou para Ilhéus na minha frente e orientou o funcionário da universidade sobre o procedimento e me garantiu que o documento iria pelo correio para minha casa. Nunca recebi nada.
Depois disso voltei a Ilhéus e me forneceram outro documento, que o INSS também não aceitou.
Antes disso, entrei no site da FUNPREV, onde é possível solicitar esse documento on-line, e fiz o pedido - EM JULHO DE 2009 - e até agora, quando acesso meu protocolo só aparece o seguinte: status: solicitado.
Não é ótimo? De que serve informatizar o serviço se ele não funciona? Enquanto isso estou pagando minha contribuição ao INSS sobre o tempo que me resta para conseguir a aposentadoria, sem poder ver reconhecido o meu direito. O INSS alega que a certidão tem que ser feita pelo governo do Estado para que eles possam fazer a cobrança do repasse das contribuições feitas. Mas os documentos que eu apresentei (contracheques e declarações ofciais de tempo de prestação de serviço) não são suficientes para que eles façam esta cobrança?
Cabe ao contribuinte ficar intermediando essa pendência entre um órgão federal e outro estadual? O certo é que eles se resolvessem entre si, sem deixar o ônus para o servidor que prestou o serviço, contribuiu e agora não tem seu direito reconhecido.
Revoltante.
Depois disso voltei a Ilhéus e me forneceram outro documento, que o INSS também não aceitou.
Antes disso, entrei no site da FUNPREV, onde é possível solicitar esse documento on-line, e fiz o pedido - EM JULHO DE 2009 - e até agora, quando acesso meu protocolo só aparece o seguinte: status: solicitado.
Não é ótimo? De que serve informatizar o serviço se ele não funciona? Enquanto isso estou pagando minha contribuição ao INSS sobre o tempo que me resta para conseguir a aposentadoria, sem poder ver reconhecido o meu direito. O INSS alega que a certidão tem que ser feita pelo governo do Estado para que eles possam fazer a cobrança do repasse das contribuições feitas. Mas os documentos que eu apresentei (contracheques e declarações ofciais de tempo de prestação de serviço) não são suficientes para que eles façam esta cobrança?
Cabe ao contribuinte ficar intermediando essa pendência entre um órgão federal e outro estadual? O certo é que eles se resolvessem entre si, sem deixar o ônus para o servidor que prestou o serviço, contribuiu e agora não tem seu direito reconhecido.
Revoltante.
Al Moody's
Pois é gente, estou suspeitando que a Al Qaeda está infiltrada na tal agência de classificação de risco Moody's. Nunca vi agência mais terrorista. Rebaixou a nota da Grécia e o país faliu. Depois foi a vez de Portugal, da Espanha e da Itália. Aí rebaixou a nota dos Estados Unidos, colocando Obama na maior encrenca, depois rebaixou a nota do maior banco da Bélgica, ontem rebaixou a nota de dez bancos ingleses e hoje disse que pode rebaixar a nota da dívida de longo prazo da Bélgica.
Cada vez que a economia ocidental ensaia uma recuperação a Moody's ataca, causando perdas de bilhões de dólares no mundo inteiro.
Caramba, isso é muito mais eficiente que carros bomba! Com é que ninguém tinha pensado nisso?
Um rebaixamentozinho aqui, outro ali e lá se vão milhões de empregos e o ocidente patina, numa crise sem saída à vista. Sugiro aos serviços secretos das potências ocidentais fazerem uma investigação lá dentro. É capaz de encontrarem alguns discípulos de Bin Laden, muito bem instalados e ainda por cima ganhando milhões de dólares especulando com títulos dos países que eles vão destruindo, um a um.
Ainda não caiu a ficha
Tem gente que não aceita virar a página e insiste em viver no passado.
Vejam o caso de alguns líderes mundiais, como o venezuelano Hugo Chaves. Esta semana anunciou bombásticamente que estava fazendo um acordo comercial com a Rússia, o que incluiria a compra de armas, como se os Russos ainda fossem inimigos dos Estados Unidos.
Na falta de uma política melhor para o seu país, Chaves quer restabelecer o clima da guerra fria, que acabou há 20 anos. Aliás não é só ele. O próprio Obama anuncia que só restabelecerá relações com Cuba depois que aquele país fizer progressos rumo à democracia, como se Cuba ainda fosse uma perigosa base soviética. O engraçado é que eles se relacionam com um monte de ditaduras pelo mundo, muitas sustentadas por eles mesmos, como as dos países árabes, que agora estão sendo derrubadas pelos seus próprios povos, sem nunca exigir nada em troca.
E o pré-candidato a presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Mitt Romney, que anunciou que Deus quer que os Estados Unidos governem o mundo? Pior ainda, disse que gostaria de estabelecer uma "relação privilegiada" com a América Latina. Sabemos muito bem o que isso quer dizer. Quando eles falam em relações privilegiadas estão falando em fazer alianças com o pior tipo de direita que existe por aqui, para promover golpes de estado e acabar com a nossa independência e democracia.
Que Deus nos livre dessa gente.