Rapidinhas
A Ilha Fantástica
Germano de Almeida é um escritor caboverdiano. Pra quem não sabe onde fica, Cabo Verde é um país, situado num arquipélago em frente à África. Tecnicamente os caboverdianos são africanos, mas onde fica a linha que separa a América da África?
Ainda não conheço esse país, que fica logo ali após Fernando de Noronha, em muitas das inúmeras ilhas atlânticas, mas para mim eles não são africanos ou americanos ou não pertencem a nenhum continente: pertencem simplesmente ao mar.
Sua cultura é extraordinariamente parecida com a nossa. Falam portugues e crioulo, que me parece uma corruptela do portugues (que me perdoem os linguistas se estou falando besteira).
Ler o livro A Ilha Fantástica é como passear um pouco pelo interior do Brasil, nos anos 60, com a diferença de ainda estar preso a Portugal e cercado de mar por todos os lados. Realmente é uma experiência fantástica. Comprei esse livro num stand de Cabo Verde, numa exposição de livros em Brasília e deixei-o dormir na estante, até que este fim de semana embarquei nessa viagem.
A editora é a Ilhéu Editora, de Cabo Verde mesmo.
Eles estão bem ali na nossa frente e a gente nem parece estar vendo a sua existência. É um pouco da lusofonia perdida no meio do mar. É um pouco de nós mesmos, açoitados pelos ventos do oceano atlântico.
Muito bom.
Bruxarias
Como dizem os céticos, yo no creo en brujas, pero que las hay...
Confesso que estou um pouco impressionado com as notícias sobre a prática de bruxarias em Rio de Contas. Parece que algumas pessoas resolveram brincar com as forças do oculto, como se isso fosse uma moda inofensiva. Não gosto muito desses modismos, um pouco porque não acredito, um pouco porque acho perigoso mexer com os espíritos primitivos, espírita que sou.
Cristo é meu guia e ele disse: deixem que os mortos cuidem dos mortos.
A vida já é bastante difícil para ficarmos procurando coisas ruins, ainda mais para se divertir com isso.
Algumas pessoas que admiram o poder, acham que se acercando dessas práticas obscurantistas vão adquirir poder sobre os outros, mas não sabem que terão que pagar um alto preço por isso.
Não gosto de bruxas nem de bruxarias. Não gosto de obscurantismos. Acho que isso é atraso.
Gosto da luz e de olhar para o futuro. Gosto de fé e confiança, de democracia e do poder compartilhado entre todos os seres humanos, uns cuidando dos outros com amor, como tem que ser.
Talvez por isso Rio de Contas esteja na situação tão difícil em que se encontra, dominada pelas forças obscuras.
Confesso que estou um pouco impressionado com as notícias sobre a prática de bruxarias em Rio de Contas. Parece que algumas pessoas resolveram brincar com as forças do oculto, como se isso fosse uma moda inofensiva. Não gosto muito desses modismos, um pouco porque não acredito, um pouco porque acho perigoso mexer com os espíritos primitivos, espírita que sou.
Cristo é meu guia e ele disse: deixem que os mortos cuidem dos mortos.
A vida já é bastante difícil para ficarmos procurando coisas ruins, ainda mais para se divertir com isso.
Algumas pessoas que admiram o poder, acham que se acercando dessas práticas obscurantistas vão adquirir poder sobre os outros, mas não sabem que terão que pagar um alto preço por isso.
Não gosto de bruxas nem de bruxarias. Não gosto de obscurantismos. Acho que isso é atraso.
Gosto da luz e de olhar para o futuro. Gosto de fé e confiança, de democracia e do poder compartilhado entre todos os seres humanos, uns cuidando dos outros com amor, como tem que ser.
Talvez por isso Rio de Contas esteja na situação tão difícil em que se encontra, dominada pelas forças obscuras.